A CIÊNCIA NO BRASIL, APÓS O DESMONTE BOLSONARISTA | Entrevista com Helena Nader

Durante os quatro anos em que a ciência brasileira atravessou o deserto, a Academia Brasileira de Ciências (ABC), junto a outras entidades representativas do setor, se consolidou como um bastião de resistência aos sucessivos cortes de orçamento e ao desmonte de projetos e pesquisas que fizeram com que o Brasil, pela primeira vez desde 1996, apresentasse recuo (7,4%) em sua produção científica. Durante o governo Bolsonaro, seja na defesa das universidades e institutos de tecnologia ou na luta pela retomada do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a comunidade científica esteve na linha de frente contra o atraso do País. Agora, quer permanecer presente como personagem fundamental no processo de “neoindustrialização” preconizado pelo atual governo. Presidente da ABC, Helena Nader faz um balanço positivo do primeiro ano de governo Lula. Mas, apesar de comemorar a recomposição dos investimentos em CT&I, a cientista e professora pondera que estes ainda são insuficientes e pede uma maior articulação entre os três poderes, o empresariado e a comunidade científica para equiparar o Brasil às nações mais desenvolvidas na busca por soluções tecnológicas avançadas. Seja membro do Clube do Canal de CartaCapital e tenha acesso a benefícios exclusivos: Assine e apoie CartaCapital: Inscreva-se no canal de CartaCapital no YouTube: Siga CartaCapital nas redes sociais: - Facebook: - Twitter: - Instagram:
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